terça-feira, 13 de abril de 2010

Dificuldades com entrevista

Desde que o grupo fez o esboço do projeto, foi colocado que colocaríamos uma entrevista com um representante de uma instituição de defesa dos deficientes físicos. Planejamos três perguntas simples:


- Quantos deficientes físicos existem na cidade de Santo André? (pode ser um número aproximado)
-A lei 10.098, de 19 de Novembro de 2000, que estabelece normas para acessibilidade de deficientes físicos, sugere algumas mudanças na urbanização em prol da acessibilidade. Medidas como uso de rampas, banheiros acessíveis e modificações em parques estão entre elas. Em quais locais essas reformas propostas na lei já foram aplicadas?
-Quais medidas estão sendo feitas para que tais reformas sejam implementadas onde não foram ainda na cidade de Santo André?


Entretanto, conseguir uma entrevista não foi possível, apesar de nossas constantes buscas. Primeiramente buscamos órgãos públicos de defesa dos direitos dos deficientes, que pudessem, através de um representante, nos conceder uma entrevista. Ao entrar no site para contato, nos deparamos com telefones que não existem. Tentamos então uma ONG que pudesse nos conceder a entrevista. Encontramos a AVAPE que, a princípio, mostrou-se disposta à nos ajudar. Enviamos um e-mail com as perguntas, para que eles respondessem ou indicassem a pessoa ideal para respondê-las. Não obtivemos resposta.
Nossa última tentativa foi a prefeitura de Santo André. A secretária que nos atendeu foi de muita ajuda, indicando as pessoas que poderiam nos ajudar, e procurando-as. Falamos com a responsável pela comunicação. Assim como na AVAPE, ela pediu que mandássemos um e-mail. Fizemos, e não obtivemos resposta. Também tentamos entrevistar o responsável pela inclusão social, por indicação da secretária. Em nossa primeira visita, ele se atrasou para chegar e tivemos que ir. Na segunda ida à prefeitura, pedimos à sua secretária que entrasse em contato assim que ele chegasse, para a entrevista. Não obtivemos resposta.
Infelizmente não conseguimos uma entrevista com simples perguntas. Mas a falta de respostas ao nosso pedido demonstrou descaso com o público, tanto da parte dos órgãos governamentais quanto dos não-governamentais.

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